quinta-feira, 10 de julho de 2008

O descobrimento do Brasil segundo caras

Pedro Álvares Cabral (33) era só alegria ao desembarcar em Porto Seguro , na Bahia, liderando sua caravana após 43 dias de viagem. Cabral não poupou elogios à nova terra: "Isso aqui é uma maravilha! E ainda vai melhorar: daqui a uns 500 anos vocês vão conhecer Ivete Sangalo!", disse exultante o navegador português, enquanto tirava fotos com fãs e distribuía autógrafos e espelhinhos para os índios.

O descobridor do Brasil não hesitou em agradecer a Vasco da Gama (31), navegador conterrâneo que retornou das Índias com o título de vice, mas deixou os caminhos abertos para negociações com aquele país. Cabral contou com orgulho como foi o diálogo com o Rei de Portugal, D. Manuel I (65) antes de decidir mudar o rumo da viagem para o Brasil: "Disse que queria na minha caravela muita cerveja, muitas mulheres e um show do Roberto Carlos (63). Ao que ele respondeu: ´Cabral, vai-te a merda!´. Aí eu vim".

Segundo o jornalista Pero Vaz de Caminha (50), correspondente do Discovery Channel que veio na caravela junto com Cabral, a viagem foi divertida, apesar dos constantes enjôos, já que durante a viagem só serviam barras de cereal. Shows de fado animavam as noites em alto mar no Camarote de Caras instalado no navio, com a presença de celebridades lusitanas como o craque Cristiano Ronaldo (23), o italiano naturalizado português Topo Giggio (66) e Roberto Leal (112), além de alguns ex-BBBs. "Quando chegamos ficamos tão exultantes que mudamos o nome do novo país várias vezes. Primeiro chamamos de Monte Pascoal, depois de Ilha de Vera Cruz, mudando em seguida para Terra de Santa Cruz, até Pedro dar o veredito final: 'Foda-se, bota Brasil mesmo!´", divertiu-se o jornalista, que pretende ficar no país fazendo matérias para o TV Fama.

Cabral lembrou com emoção do momento em que percebeu estar chegando no novo país. Como o primeiro sinal de terra à vista foram latas de maconha boiando, todos acreditaram estar se aproximando do Posto 9, em Ipanema. A idéia só foi desfeita quando desembarcaram e foram recebidos pelo Olodum tocando o Hino Nacional na velocidade 5. "Só então vimos que estávamos chegando na Bahia". Estacionar as caravelas, no entanto, não foi fácil, já que os navegadores tiveram dificuldade para entender o dialeto dos flanelinhas que berravam inutilmente "dois real", "paga adiantado" e "deixa solto".

O primeiro contato com os índios tupinambás, tupiniquins e aimorés, no entanto, foi tenso. Os índios estranharam as vestimentas dos portugueses, afinal nunca tinham tido contato com as roupas assinadas por Ricardo Almeida (53), já que todos usavam tangas Blue Man, mais condizentes com o clima tropical baiano, e o ser mais exótico que conheciam até então era Carlinhos Brown (46). Os indígenas chegaram a achar que se tratava de uma excursão de paulistas chegando antecipadamente para o Carnaval. O clima só foi amenizado graças ao escambo, com os portugueses presenteando os índios com bugigangas como apitos, espelhos e bijuterias, e recebendo em troca caipirinha, feijoada e abadás do Chiclete com Banana. Imediatamente se organizou uma divertida pelada entre nativos e exploradores, com vitória fácil dos portugueses, afinal, a partida foi contra os tabajaras.

Com a missão cumprida, Cabral, que nega affaire com a índia Potira (17), agora só quer saber de descansar. Vai assistir à Primeira Missa, a ser rezada pelo frade Henrique de Coimbra (52), com show do Padre Marcelo Rossi (41) e depois pretende descansar na Ilha de Caras, em Itaparica, pelo menos até o próximo Carnaval, onde confirmou presença no camarote Expresso 2222.


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