sexta-feira, 8 de abril de 2011

Problema Vs Solução

Um paciente diz ao psiquiatra:
- Toda vez que estou na cama, acho que tem alguém embaixo. Aí eu vou embaixo da cama e acho que tem alguém em cima... Pra baixo, pra cima, pra baixo, pra cima... Estou ficando maluco!
- Deixe-me tratar de você durante dois anos. Venha três vezes por semana e eu curo este problema, diz o psiquiatra.
- E quanto o senhor cobra? - pergunta o paciente.
- R$ 120,00 por sessão - responde o psiquiatra.
- Bem, eu vou pensar - conclui o sujeito.
Passados seis meses eles se encontram na rua.
- Por que você não me procurou mais? ? pergunta o psiquiatra.
- A 120 reais a consulta, três vezes por semana, dois anos = R$ 37.440,00. Ia ficar caro demais. Aí um sujeito num bar me curou por 10 reais.
- Ah é? Como? ? - pergunta o psiquiatra.
- Por 10 reais ele cortou os pés da cama.
 
Muitas vezes o problema é sério, mas a solução pode ser muito simples.
Há uma grande diferença entre foco no problema e foco na solução.
Concentre-se na solução ao invés de ficar pensando no problema.
Solucione, que o problema deixará de existir!!!
Óbvio e simples assim...

Advogado terminando namoro

Prezada Otaviana de Albuquerque Pereira Lima da Silva e Souza,
Face aos acontecimentos de nosso relacionamento, venho por meio desta, na qualidade de homem que sou, apesar de VSa . não me deixar demonstrar, uma vez que não me foi permitido devassar vossa lascívia, retratar-me formalmente, de todos os termos até então empregados à sua pessoa, o que faço com supedâneo no que segue:
 
A) DA INICIAL MÁ-FÉ DE VOSSA SENHORIA:
1.1. CONSIDERANDO QUE nos conhecemos na balada e que nem precisei perguntar seu nome direito, para logo chegar te beijando;
1.2. CONSIDERANDO seu olhar de tarada enquanto dançava na pista esperando eu me aproximar;
1.3. CONSIDERANDO QUE com os beijos nervosos que trocamos naquela noite, V.Sa. me induziu a crer que logo estaríamos explorando nossos corpos, em incessante e incansável atividade sexual. Passei então, a me encontrar com Vossa Senhoria.
 
B) DOS PREJUÍZOS  EXPERIMENTADOS:
2.1. CONSIDERANDO QUE fomos ao cinema e fui eu que paguei as entradas, sem se falar no jantar após o filme;     
2.2. CONSIDERANDO QUE já levei Vossa Senhoria em boates das mais badaladas e caras, sendo certo que fui eu, de igual sorte, quem bancou os gastos;
2.3. CONSIDERANDO QUE até à praia já fomos juntos, sem que Vossa Senhoria gastasse um centavo sequer, eis que todos os gastos eram por mim experimentados, e que Vossa Senhoria não quis nem colocar biquíni alegando que estava ventando muito,
 
C) DAS RAZÕES DE SER DO PRESENTE:
3.1. CONSIDERANDO AINDA QUE até a presente data, após o longínquo prazo de duas semanas, Vossa Senhoria não me deixou tocar, sequer na sua panturrilha;
3.2. CONSIDERANDO QUE Vossa Senhoria ainda não me deixa encostar a mão nem na sua cintura com a alegaçãozinha barata de que sente cócegas,
 
DECIDO SOBRE NOSSO RELACIONAMENTO O SEGUINTE:
4.1. Vá até a mulher de vida airada que também é sua progenitora (vá a puta que pariu!!), pois eu não sou mais um ser humano do sexo masculino que usa calças curtas e a atividade sexual não é para mim um lazer, mas sim uma necessidade premente;      
4.2. Não me venha com 'colóquios flácidos para acalentar bovinos' (conversa mole pra boi dormir!) de que pensava que eu era diferente;
4.3. Saiba que vou te processar por me iludir aparentando ser mulher dos meus sonhos, e, na verdade, só me fez perder tempo, dinheiro e jogar elogios fora, além de me abalar emocionalmente.
 
Sinceramente, sem mais para o momento, fique com o meu cordial 'vá tomar no meio do olho do orifício rugoso e corrugado localizado na região infero-lombar de sua anatomia' que esse relacionamento já inflou o volume da minha bolsa escrotal!
Dou assim por encerrado o nosso relacionamento, nada mais subsistindo entre nós, salvo o dever de indenização pelos prejuízos causados
 
 

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